Neste vídeo vê-se as lindas paisagens de Condeixa, os patrimónios, as casas mais antigas e as mais recentes, as ruas e os museus. Imagens da vila e a sede do concelho.
Penela, com o seu castelo elevado de origem medieval e casario revestido admiravelmente preservado, vale um passeio matinal. Caso contrário, o melhor é optar por dar continuidade ao périplo pela história antiga do concelho e visitar a Vila do Rabaçal, que integra a trilogia romana da região e dá a conhecer a área residencial.
Mas o peso da cultura não consegue apagar o apetite despertado pelo aroma dos queijos produzidos nesta zona.
Procuramos paisagem à altura para absorver os prazeres que as terras de Sicó têm para nos oferecer. Um dos bosques de carvalho no Pombalinho será o cenário de eleição. Floresta encantada, integra uma vasta zona protegida por agregar a maior extensão desta espécie de árvores na Península Ibérica.
Absorvidos na História, na ambiência mágica dos carvalhais e apoderados pelo movimentação nesta terra de silêncios mágicos chegamos a Cotas, aldeia abandonada desde meados do século passado e entretanto recuperada por Manuel Casal e Vítor Mineiro Nestas belíssimas casas dedicadas ao turismo rural rendemo-nos, então, ao céu estrelado, jardins cuidados, recantos abandonados devorados pela força da natureza e às casas decoradas com charme e elegância. É aí que iremos pernoitar nos próximos dias.
A civilização romana deixou em Condeixa uma marca indelével conhecida por Conímbriga. Ocupada primeiro por povos lusitanos, foi na era romana que esta cidade enriqueceu. Apesar da invasão sueca que levou ao seu abandono, dela ainda hoje restam vestígios impressionantes de mosaicos, lojas e casas – uma acumulação de artefactos expostos no museu adjacente.
Começamos, então, com um passeio através da Ponte D. Inês. Esta nova estrutura liga as duas margens do Mondego e leva-nos praticamente até ao Mosteiro de Santa Clara a Velha.
O destino é Penacova, vila rural, pacata. De facto, do alto do Restaurante Panorâmico, com vista para o rio Mondego que nos deleitamos com a cozinha regional servida e confeccionada pelo senhor Arménio – mestre na confecção de galo caseiro com cogumelos e polvo à lagareiro.
E assim, no embalo dos aromas da natureza, desaguar na Serra da Lousã. É a primeira aldeia recuperada a descobrir.
A notabilidade das aldeias de xisto da Lousã, da Coimbra estudantil e das ruínas romanas de Conímbriga, toda a região em redor destes ícones do centro do país permanece incógnita. Poucos são os que se aventuraram pelo maciço de Sicó, degustaram os néctares desta região demarcada ou provaram in loco o pão de milho acabado de sair do forno, acompanhado pelo local queijo do Rabaçal.